Há um ano, a chegada do coronavírus trouxe uma série de questões e necessidades à tona. Em todo o mundo, mudanças e adaptações precisaram ser feitas em caráter de urgência. O objetivo foi suprir as necessidades que o atual momento exige. Na medicina, por exemplo, uma das medidas adotadas foi a permissão, em caráter provisório, do telemedicina.
Como saída para tentar manter os atendimentos com mais segurança para médicos e pacientes, o governo brasileiro sancionou a Lei nº 13.989/20. Dessa forma, fica permitido o teleatendimento, pelo menos enquanto durar a crise provocada pela pandemia.
A regulamentação e o investimento na telemedicina, foram adotados como principal aliada nas estratégias de combate e prevenção à Covid-19. Assim, a pandemia acelerou um processo que estava em curso, mas andava a passos lentos.
Veja a seguir algumas informações importantes. Ao final, saiba como implementar a telemedicina em sua clínica ou consultório.
Principais benefícios da Teleconsulta?
A telemedicina é, atualmente, uma realidade crescente. Veja alguns benefícios:
- Aumento na acessibilidade à saúde;
- Atendimento mais rápido e melhor a quem vive em lugar remoto ou que não pode se locomover;
- Qualidade no atendimento, sem prejuízo por causa da distância;
- Segurança de dados ao usar a teleconsulta é mantida;
- Redução de custos para médicos e pacientes;
- Centralização dos dados num único prontuário em nuvem;
- A Plataforma de telemedicina oferece ainda o telediagnóstico;
- O médico pode usar a Prescrição digital para enviar ao paciente.
Então, no contexto da pandemia, o teleatendimento ajuda não somente a proteger as pessoas dos grupos de risco, como contribui para desafogar o sistema de saúde.
Além disso, as consultas online ampliam a oferta de especialistas a regiões em áreas remotas, onde é grande a carência de profissionais.
Como implementar a telemedicina?
As consultas remotas muitas vezes são de primeiro atendimento. Mas também podem ser de acompanhamento, urgência ou supervisão (troca de informação entre profissionais). Os profissionais podem atender desde cuidados primários e enfermagem até diferentes especialidades médicas.
Para implementar a telemedicina no seu consultório é importante planejamento.
Veja a seguir alguns pontos importantes para esse processo.
Avalie o mercado
O estudo do segmento deve ser o primeiro passo antes de fazer a implementação do sistema de telemedicina. Avalie as capacidades dos profissionais e as necessidades da comunidade e verifique quais tipos de serviços mais urgentes ou com mais demanda.
Realize uma autoavaliação
Olha para dentro também é importante. Por isso, avalie a capacidade para oferecer os serviços demandados e identificados na sua análise do mercado.
Alinhe os objetivos com a missão da organização
Alinhar as expectativas vai ajudar no desenvolvimento do programa de telemedicina estratégico para a organização alcançar os objetivos globais.
Treine os funcionários
Esse é um dos itens chave para o sucesso do teleatendimento. Não é porque a telemedicina não seja difícil de implementar e executar que elimina a necessidade de treinamento.
É importante se acostumar com o ambiente digital, com os componentes de áudio e vídeo para que os atendimentos ocorram da melhor forma possível.
Faça uma integração com outros sistemas de telemedicina
É sempre muito válido integrar sistemas para garantir um processo automatizado e eficiente. Você pode apostar, por exemplo, em um software de registro médicos ou de gerenciamento para garantir mais eficiência e melhor compreensão dos dados.
Telemedicina é uma realidade que veio para ficar?
A telemedicina, por enquanto, ainda é exercida de forma provisória, uma exceção aberta por conta da covid-19.
Mesmo com as vantagens já constatadas, ainda não existe uma regulamentação específica para atendimento remoto no pós pandemia. Aqui no Brasil só é permitida a troca de informação de casos clínicos entre profissionais da saúde.
Contudo, a popularização da telemedicina e os claros benefícios geraram uma repercussão. Ao que tudo indica, já existe um debate sobre a permanência ou não desta forma de atendimento.
Então, o seu consultório está preparado?