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Capital de giro: o que é e como administrar

Por mais que pareça algo muito difícil de entender, o capital de giro, é algo essencial para manter uma empresa viva. Por isso, é fundamental que todo empreendedor passe a dar a devida importância a esse ponto crucial da contabilidade. Mas, afinal por que será que isso é tão importante?

Administrar um negócio é realmente um verdadeiro desafio. Além de pensar nos processos internos, se preocupar com a concorrência e se adequar ao ambiente externo, é fundamental pensar também nas finanças.

No rotina do dia a dia, esse ponto acaba sendo deixado de lado por muitos empreendedores. Por isso, estamos aqui para chamar sua atenção sobre esse assunto que é muito importante!

Vamos explicar a seguir o que é capital de giro e quais as melhores práticas para cuidar da saúde financeira da sua empresa. Confira!

O que é capital de giro?

Capital de giro é a reserva financeira que uma empresa possui para investimentos em suas atividades, pagamento de fornecedores e compra de insumos. Ou seja, podemos dizer que é o montante necessário para financiar operações necessárias para que o negócio se mantenha ativo no mercado.

Esse montante é calculado como a diferença entre os ativos de alta liquidez e as obrigações de curto prazo:

CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO = ATIVO CIRCULANTE – PASSIVO CIRCULANTE

Qual a importância para a saúde financeira da sua empresa?

Esse recurso mantém a empresa funcionando de maneira fluída, pois pode ser uma garantia de pagamentos futuros. Por conta disso, o capital de giro bem administrado pode fazer sua empresa ter um alívio em tempos difíceis.

Agora que você já sabe o significado, confira algumas dicas de como administrar o capital de giro da sua empresa.

Veja algumas vantagens:

Leia mais: Contabilidade na crise: conheça 5 desafios contábeis em tempos de pandemia

Como manter o capital de giro saudável?

Há várias formas de fazer uma boa administração do capital de giro de uma empresa, mas algumas dicas são essenciais para que você não tenha problemas no futuro.

Faça planejamentos futuros com o capital de giro

A primeira coisa para administrar o capital de giro é fazer planejamentos futuros, pois você nunca sabe quando usá-lo.

Então se você avaliar as situações, vai estar pronto para quando precisar dele para pagar suas contas.

Controle o estoque de sua empresa

Pegue uma média das suas vendas mensais e tenha sempre em mente o máximo que sua empresa pode chegar.

Compre então um estoque um pouco acima da média natural de vendas e se faltar estoque, não há problema nenhum comprar depois. A situação crítica é comprar um estoque acima do esperado e correr o risco de não vender e o pior: seu produto estragar.

Negocie sempre que possível

Outra coisa importante é sempre avaliar o melhor custo benefício. Portanto, sempre corra atrás de orçamentos, não se contente com um só fornecedor.

Se outra empresa oferecer um preço abaixo, contate seu fornecedor, se não der certo, negocie com a outra empresa.

Esse valor que sobrar pode ir para o capital de giro da sua empresa como economia.

Faça a gestão financeira da sua empresa

Esse é ponto crucial, pois vai te ajudar a vender mais e gastar menos.

Para isso, você pode contar com a ajuda de uma contabilidade para lidar com vários gargalos, sejam eles tributários ou de gastos excessivos.

Ter uma gestão financeira acompanhada por uma empresa de contabilidade é uma alternativa confiável para salvar mais dinheiro para o capital de giro.

Sua empresa tem que ser prioridade

Reserve o máximo de dinheiro possível para sua empresa.

Isso significa você pegar o seu “salário” e deixar a maior parte do caixa da sua empresa. Nada de se animar com o lucro entrando e usar tudo em gastos pessoais. Ter foco no futuro é essencial para o crescimento do negócio.

Controle os gastos, pense no capital de giro

Por fim, a dica mais importante: só mexa na reserva da sua empresa quando for extremamente necessário, pois isso pode causar arrependimentos no futuro.

Gostou desse conteúdo? Se você ainda tem dúvidas sobre gestão financeira, confira esse artigo: Gestão financeira empresarial: o que não fazer?

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