A prática da importação gera vantagens às empresas brasileiras, como o recebimento de produtos com maior tecnologia e menor custo, ou até mesmo para a transformação e comercialização no mercado nacional.
Acompanhe como a importação do Brasil está cada vez mais em evidência no mercado.
Se você já tem uma empresa, mas está pensando em aumentar o nível do seu empreendimento investindo em produtos internacionais, ou até mesmo se você deseja ingressar nesse mercado diretamente, acompanhe abaixo!
Como abrir uma empresa importadora?
Se você já possui uma empresa, não será necessário a abertura de outra para exercer a atividade de importação.
Com um CNPJ já ativo e em dia com os pagamentos de impostos e direitos trabalhistas, a empresa importadora pode realizar as suas operações desde que a atividade/produto esteja prevista no CNAE correspondente.
Os tipos de importação (direta x indireta)
- Importação direta:
Esta operação acontece quando a compra do produto é feita fora do território nacional, onde a empresa está instalada. Ela será feita diretamente através do RADAR da empresa (Habilitação para a Importação, solicitada à Receita Federal).
- Importação indireta:
Nesta operação a compra também é feita fora do território nacional, através de uma Trading Company. Essa empresa será responsável por fazer a intermediação da exclusividade do produto encomendado, ou ser apenas uma forma de conseguir uma mercadoria.
O RADAR
Como já citado, antes do início das operações de uma importadora é necessário que a empresa esteja em dia com a Receita Federal. E um dos documentos mais importantes requeridos pelo órgão responsável pelo controle aduaneiro no país é o RADAR.
O pedido para este documento deve ser feito em uma unidade da Receita Federal mais próxima da região em que a matriz da empresa está localizada com os seguintes documentos:
- SODEA – Formulário de Solicitação de Dossiê Digital de Atendimento com firma reconhecida de acordo com o modelo da Receita Federal;
- Requerimento de Habilitação com firma reconhecida de acordo com o modelo da Receita Federal;
- Termo de Responsabilidade com firma reconhecida de acordo com o modelo da Receita Federal;
- Contrato social e últimas alterações;
- Cópia autenticada do CPF e RG do responsável legal;
- Certidão Cadastral da Junta Comercial;
- Certidão Simplificada da Junta Comercial.
Plano de negócios
Esta é a pedra fundamental antes de qualquer iniciativa da sua empresa. No seu plano de negócios, você deve se atentar a algumas informações, sendo elas:
- Os produtos importados;
- Mercados concorrentes e mercado-alvo;
- Preços praticados;
- Principais concorrentes;
- Estratégias de marketing e vendas;
- Barreiras comerciais;
- Informações sobre o país de destino (culturas, hábitos, etc.);
- Regime tributário;
- Estado de localização do importador;
- Segmentação de atuação;
Licenças e impostos
Saiba conhecer profundamente o seu produto a ser comercializado, pois a falta de sabedoria pode te custar nas licenças e autorizações para a importação, e consequentemente nos impostos também, que recaem sobre a operação.
Se você ainda se sente em dúvida sobre quais impostos pagar pelo seu produto, consulte a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Se trata de um sistema de classificação fiscal com codificação de mercadorias composta por 8 dígitos.
Algumas mercadorias, como brinquedos, alimentos e medicamentos exigem uma licença de importação. Para saber, basta consultar a página do SISCOMEX.
Outros impostos irão depender especificamente da sua escolha de regime tributário.
Qual CNAE é o ideal?
O Código Nacional de Atividade Empresarial se refere ao tipo de produto que a sua empresa comercializa, mas não é necessário ter apenas um CNAE para o seu tipo de produto. É possível a mesma empresa ter vários tipos de setores.
Por exemplo: A sua importadora trabalha com o setor de esportes. Com isso ela vende tanto materiais esportivos, quanto acessórios e roupas. Então neste caso, a sua empresa pode ter vários CNAEs destinados a todos esses departamentos.
Por isso, tenha conhecimento sobre tudo que você gostaria de vender.
Estrutura para Abrir uma Importador
Para prestar os seus serviços, é preciso elaborar uma estrutura personalizada.
Em outras palavras, encontre um espaço físico, com pelo menos 60 m² para ter um estoque de mercadorias, além do espaço destinado às vendas, e uma acomodação de empregados.
Dependendo do tipo de produto, deixe sempre um dinheiro reservado para investir na expansão do estoque.
A conquista dos fornecedores para a sua importadora
Os fornecedores são as peças principais para que as operações na sua importadora finalmente se iniciem, de modo eficaz e preciso.
Tendo o seu segmento e produtos definidos, realize uma busca ampla e aprofundada de mercado para as melhores opções disponíveis de fornecedores para o seu empreendimento. Por isso, comece trabalhando com marcas conhecidas e bem aceitas pelo público.
Outro fator de importância é avaliar a credibilidade e tempo de estadia do fornecedor no mercado. Confira se os produtos oferecem qualidade e preços que caibam dentro do seu orçamento.
Por último, mas não menos importante, tenha uma rede de contatos ampla. Quanto mais contatos, melhor será para conseguir fidelizar uma maior clientela.
Por fim…
Com a alta demanda de produtos importados no Brasil, você não pode ficar fora desse empreendimento que tem tudo para fazer você faturar, se seguir todos os passos com sabedoria!
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